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Safra de grãos em MS deve crescer 31% e atingir 27,7 milhões de toneladas

Crescimento expressivo é resultado direto do aumento da produtividade média estadual, que passou de 3.263 kg/h

Publicada em 11/09/25 às 17:58h - 129 visualizações

por Vinicius Ramos Sales


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 (Foto: Reprodução)
A safra 2024/25 promete ser histórica para o agronegócio sul-mato-grossense. De acordo com a 12ª pesquisa de campo da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), divulgada recentemente, a produção de grãos em Mato Grosso do Sul deve alcançar 27,7 milhões de toneladas, um salto de 31% em comparação com o ciclo anterior, que produziu 21,2 milhões de toneladas.

Esse crescimento expressivo é resultado direto do aumento da produtividade média estadual, que passou de 3.263 kg/ha para 4.183 kg/ha, um avanço de 28,2% em apenas um ano. A área plantada também apresentou variação positiva, crescendo 2,2%, de 6,5 milhões para 6,6 milhões de hectares.

O desempenho de Mato Grosso do Sul acompanha a tendência nacional. No Brasil, a produção total de grãos está estimada em 350,2 milhões de toneladas, um crescimento de 16,3% frente ao ciclo 2023/24. A produtividade média nacional também subiu 13,7%, atingindo 4.284 kg/ha, enquanto a área plantada passou de 79,8 milhões para 81,7 milhões de hectares.

A soja e o milho seguem como protagonistas desse avanço. A soja deve alcançar 171,4 milhões de toneladas e continua sendo a cultura com maior volume produzido no país, enquanto o milho deve somar 139,7 milhões de toneladas, puxado principalmente pela forte performance da segunda safra. Também tiveram resultados positivos culturas como arroz (+20,6%, total de 12,7 milhões de toneladas) e sorgo (+37,9%, total de 6,1 milhões de toneladas).


Por outro lado, o feijão e o trigo registraram quedas: -3,9% e -4,5%, respectivamente, reflexo da redução de área e de fatores climáticos adversos.

No cenário estadual, os destaques da tabela da Conab mostram um desempenho expressivo em diversas frentes:

Soja: A produção estimada subiu de 12,6 milhões para 14,2 milhões de toneladas (+12,9%), com aumento de 2,1% na área e 10,6% na produtividade (de 3.049 para 3.373 kg/ha).
Milho total: Deve crescer de 8,08 milhões para 12,49 milhões de toneladas (+54,6%). A produtividade da 2ª safra saltou 59,6% (de 3.746 para 5.977 kg/ha).
Algodão: Produção de pluma prevista em 69,8 mil toneladas, 5% acima da safra anterior.
Arroz: Deve alcançar 93,4 mil toneladas, crescimento de 42,4% puxado por ganhos de produtividade (de 6.626 para 6.889 kg/ha).
Sorgo: Salto de 137,8%, com produção passando de 237,4 mil para 564,6 mil toneladas.
Amendoim: Crescimento de 146,4% (de 70,5 mil para 173,7 mil toneladas).
Em contrapartida, o feijão apresentou retração de 35,7% e o trigo também deve recuar, com queda de 20,1% na área plantada.

Segundo o boletim da Conab, o avanço da colheita do milho 2ª safra foi impulsionado pelo tempo seco e quente em agosto, que reduziu a umidade dos grãos e acelerou os trabalhos no campo.

A colheita do algodão também ocorreu em ritmo acelerado, beneficiada pelo clima favorável. Apesar de perdas pontuais na qualidade da fibra devido a chuvas isoladas e baixas temperaturas em julho, os danos foram limitados e não comprometeram o potencial produtivo.

No caso do trigo, as chuvas esparsas ajudaram na fase de enchimento de grãos e minimizaram os efeitos das geadas, embora a infestação por lagarta-rosca tenha causado prejuízos localizados.


Na região norte, o sorgo teve desempenho excelente, favorecido pelo manejo adequado e boas condições climáticas, enquanto no centro-sul os impactos das geadas ainda estão sendo contabilizados.

O girassol teve desenvolvimento irregular: as lavouras do norte sofreram com chuvas escassas durante o enchimento de grãos, enquanto no sul o clima chuvoso regular garantiu bom desempenho. Já a aveia branca, que iniciou colheita recentemente, apresentou bom enchimento de grãos, mas a umidade do solo e o orvalho noturno provocaram alta incidência de ferrugem da folha, o que pode afetar o rendimento final.

Com a confirmação da estimativa da Conab, Mato Grosso do Sul se consolida como um dos principais polos do agronegócio brasileiro. A projeção de 27,7 milhões de toneladas de grãos representa um avanço histórico para o estado e reforça seu papel estratégico na oferta de alimentos e commodities agrícolas no país.




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